não há palavras concretas, ao som da chuva que cai deixo-me fazer ouvir
a proposta é assassinar os tempos mornos, coisas mornas, assim-assim, mais ou menos - ser intransigente com a opacidade humana
não há forma de realizar o mistério, não há forma de manipular o que não somos, não há forma de esconder a matéria de que somos feitos, daquilo que o nosso corpo precisa, daquilo que ansiamos, daquilo de que também nunca esperávamos, não há forma...
Depois das nuvens absorverem a humidade um dia chocam e os trovões rebentam e a chuva cai, bendita seja
prazer, sem longos discursos
prazer, sem compromissos
assim a chuva lava as pistas, esconde os detalhes
nada de romantismos ou histórias de amor
0 pistas:
Enviar um comentário